O reajuste anunciado pela Petrobras de 5,2% na gasolina e de 14,2% no óleo diesel, na última sexta-feira (17), já é sentida em postos no interior de Mato Grosso do Sul. O Jornal Midiamax realizou um levantamento em alguns municípios do Estado e encontrou a gasolina sendo comercializado por R$ 8,00 o litro. O diesel chega a R$ 8,06.
Como já havia sido noticiado, o reajuste poderia refletir em aumento médio de R$ 0,20 na gasolina e de R$ 0,70 no óleo diesel, nas bombas de combustível do Estado. O município onde o valor mais caro, de R$ 8,00 no litro da gasolina aditivada, foi Alcinópolis, entretanto o diesel não possui o valor mais alto, comercializado por R$ 7,60.
Já em Corumbá, foi possível encontrar postos vendendo o litro do diesel por R$ 8,06. Entretanto, a gasolina é comercializada por R$ 7,89. Confira a baixo a lista de municípios e valores levantados:
Alcinópolis
Gasolina Aditivada: R$ 8,00
Diesel S10: R$ 7,60
Corumbá
Gasolina Comum: R$ 7,89
Diesel S10: R$ 8,06
Bonito
Gasolina Comum: R$ 7,74 (cartão de débito ou dinheiro) – R$ 7,84 (cartão de crédito)
Diesel S10: R$ 7,94
Chapadão do Sul
Gasolina Comum: R$ 7,80
Diesel S10: R$ 7,70
Aparecida do Taboado
Gasolina Comum: R$ 7,67
Diesel S10: R$ 7,94
Três Lagoas
Gasolina Comum: R$ 7,49 (cartão de débito ou dinheiro) – R$ 7,69 (cartão de crédito)
O anúncio previa um reajuste de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro da gasolina e de R$ 4,91 para R$ 5,61 do diesel a partir deste sábado (18), mas ainda nas refinarias.
Em dezembro de 2021, o valor praticado nas refinarias para a gasolina era de R$ 1,89 e R$ 2,02 para o diesel no Brasil.
Na nota em que anuncia o reajuste, a Petrobras afirma que o mercado global de energia está atualmente em "situação desafiadora", por conta da recuperação da economia mundial e a guerra na Ucrânia.
A estatal aponta, ainda, que "é sensível ao momento em que o Brasil e o mundo estão enfrentando e compreende os reflexos que os preços dos combustíveis têm na vida dos cidadãos", e que tem buscado equilibrar seus preços com o mercado global, sem o repasse imediato da volatilidade dos preços externos e do câmbio.
"Não obstante, quando há uma mudança estrutural no patamar de preços globais, é necessário que a Petrobras busque a convergência com os preços de mercado", diz a nota, que sugere que, de outra forma, poderia haver risco de desabastecimento interno.